Como o Médico Deve Lidar com o “Dr. Google”?

O fenômeno apelidado de Doutor Google tem tirado o sono e a paciência de muitos médicos.

Primeiro, porque segundo os médicos, ele mais confunde o paciente do que ajuda na hora de tratar uma patologia e se automedicar.

Segundo, o paciente passa a valorizar menos a palavra do médico.

Antigamente, quando uma pessoa percebia que estava com um sintoma diferente ou algo estranho em seu corpo, ela logo procurava um médico de sua confiança para relatar o problema.

Com a chegada da internet e dos meios de comunicação acessíveis a todos, o comportamento passou a ser diferente. Eu confesso para você que percebo que até se tornou um hábito.

É mais normal do que podemos imaginar, mas, atualmente, a maioria de seus pacientes, antes de chegar até você, certamente, já buscaram no Google algum tipo de informação sobre os seus sintomas e, até mesmo, já ficaram assustados com um possível diagnóstico.

Esses pacientes chegam até o consultório médico cheio de “certezas” sobre as suas patologias e o pior, alguns procuram o médico apenas para conseguir a receita de um medicamento que eles próprios julgam necessário.

Uma grande parte dos médicos criticaram o uso da internet com essa finalidade. Consigo compreender essa questão, geralmente, o paciente não tem discernimento e não consegue relacionar as informações disponíveis, o que causa confusão e pode até dificultar o tratamento.

Outro fato negativo é que o paciente pode confundir as informações sobre uma patologia com uma consulta, e o Conselho Regional de Medicina exige que as consultas sejam presencias, impedindo qualquer tipo de diagnóstico online.

O Dr. Google oficial

Estima-se que uma em cada vinte pesquisas no Google sejam de assuntos relacionados à saúde, ou seja, 5% de tudo que é pesquisado, por essa razão, era fundamental entregar conteúdos verídicos e de qualidade.

Como a maioria dos sites bem ranqueados no Google sobre saúde tinham conteúdo duvidoso e errôneo, recentemente, o Google, um dos maiores buscadores da internet, lançou uma ferramenta em parceria com alguns Hospitais e equipes médicas para entregar conteúdo de qualidade e verídico sobre diversas doenças, o chamado Dr. Google.

Apesar de o nome Dr. Google já ser popularmente conhecido, agora ele é oficial.

Em síntese, quando um usuário pesquisar sobre patologias, tratamentos, lesões, cirurgias, ou qualquer outro assunto relacionado à saúde, apenas sites “confiáveis” de grandes hospitais ou médicos serão exibidos nas primeiras posições.

Essa é uma maneira de filtrar a qualidade da informação e evitar o charlatanismo.

Apesar de dividir opiniões, a ferramenta é uma realidade e você, como profissional da saúde, precisa aproveitar os benefícios que ela trás.

Quero contar a você sobre ela.

Por que o Dr. Google foi criado?

Antes que critique veementemente a ferramenta, quero te contar o que descobri sobre ela.

Sabia que ela foi criada por conta de uma preocupação da empresa com informações erradas?

É verdade.

O Google notou que, por exemplo, 95% das informações que eram entregues aos usuários que pesquisavam sobre hipertensão, problemas de arritmia e insuficiência cardíaca estavam erradas.

Isso foi motivo de preocupação, pois acabava gerando um pânico desnecessário e levava a corrida aos médicos com um autodiagnóstico que não era real.

Outro motivo, empresas criavam conteúdos falsos sobre saúde para vender produtos-soluções, por meio de SEO elas ranqueavam esses conteúdos nas primeiras posições, e vendiam esses produtos que muitas vezes, nem funcionavam.

O Google quis mudar isso, e resolveu criar um programa para orientar de maneira correta, já que não é possível blindar o consumo de informação.

Você, como médico, precisará aprender a lidar com isso também!

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Como devo lidar com o Dr. Google?

Não estranhe se um paciente entrar em seu consultório com a certeza do que tem, isso porque, ele já consultou o Google.

Isso vai acontecer e você terá que lidar com isso da melhor forma possível.

Trabalho com muitos médicos e já ouvi casos em que o paciente não confiou no diagnóstico do profissional, insistindo que tinha o que descobriu através da internet.

Nesse momento, é onde você deve ter calma e mostrar toda a sua confiança e experiência no assunto.

Não adianta fingir que a internet não existe. Para esses casos, é melhor direcionar o seu paciente aos sites e locais onde ele possa consultar um conteúdo adequado.

Por exemplo, você pode enviar links de estudo ou material científico para que ele acesse e tire suas conclusões.

Tenha a paciência para explicar que a internet é um ótimo local de pesquisa, que você mesmo a utiliza para buscar informações, mas que a fonte dos dados não pode ser qualquer uma.

Pontue que apenas um profissional capacitado pode analisar seus exames e entregar o diagnóstico mais correto. Tudo isso, fará com que ele sinta confiança em você!

Outro maneira é você criar esses conteúdos no seu site ou blog, conteúdos sobre as patologias e serviços que você atende.

Lembre-se: você deve criar conteúdos informativos e não comerciais.

Assim, o paciente irá se respaldar nas suas opiniões.

Na minha opinião, mesmo com o Dr. Google, o médico sempre será procurado e valorizado pelos pacientes.

Com essa infinita fonte de informações circulando na internet, o paciente ficará confuso e não saberá analisá-las adequadamente.

Isso porque apenas o médico poderá analisar e compilar todas essas informações, e assim, propor um tratamento personalizado para o paciente.

Espero que você saiba lidar melhor com o Dr. Google agora!

Obrigado e sucesso na sua carreira médica 🙂

Vitor Jaci – especialista em Marketing Médico

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