O Doutor Bumbum e o Anti-Marketing Médico

Olá Doutor, tudo bem?

Eu já conheci uma dezena de Doutores Bumbum! Vou contar para você que o cenário não é animador e o porquê eu faço marketing médico.

Abaixo o meu relato:

No último domingo, a história do Doutor Bumbum nos foi apresentada como uma legítima tragédia grega.

Médico jovem, articulado, bem apresentado, aparentemente próspero e com centenas de milhares de seguidores nas suas mídias sociais.

Para o leigo (população e pacientes), um figurino completo de “médico de sucesso”, já que até apelido imponente ele tinha: Doutor Bumbum.

Quanto a tragédia, eu nem preciso contar para vocês o que todos já sabem:

Uma paciente morta, outras dezenas insatisfeitas, e algumas com hematomas físicos e até “psicológicos” que elas irão carregar para o resto da vida.

Outros pontos da tragédia: o não especialista que faz procedimentos de outras áreas, o fato de não ter CRM cadastrado no estado de atendimento, o modo e o lugar como são realizados os procedimentos, a mãe cassada. Chega! São inúmeros os pontos e não é isso que eu pretendo discutir.

Nesses meus quase dez anos de atuação (pioneiro) em marketing médico, pude conhecer o consultório, apertar a mão ou palestrar para uma centenas de médicos, talvez milhares.

Médicos de todas as especialidades e de todos os estados do Brasil. Médicos jovens ou calejados na profissão.

O que eu conheci é preocupante! E, esse é o motivo do e-mail.

Apesar de que a grande maioria dos especialistas que eu conheci nesse trajeto seja formada por pessoas íntegras, sérias e éticas com a profissão …

Conheci também potenciais “Doutores Bumbum”.

O por quê o Doutor Bumbum não é um caso isolado na medicina brasileira. Médicos que ultrapassam os limites éticos na profissão e na sua publicidade.

Não foi uma, nem duas e nem três vezes que fui convidado para falar de marketing médico em um consultório e em meia hora a conversa era outra:

– Vitor Jaci, o que eu tenho que fazer para ganhar dinheiro e ser famoso na medicina sem que eu precise trabalhar muito?

– Como assim Doutor? Eu posso lhe ajudar a divulgar os seus serviços de acordo com o manual de publicidade médica (CFM) e do código de conduta médica.

– Besteira! Fiz um curso de 1 (um) dia e já posso oferecer outros serviços.

– Mas, você não é especialista na área!

– Relaxa, tem um monte de colegas que fazem o que eu faço. O que eu preciso é encontrar uma fórmula para trazer o paciente até aqui e fazer o serviço, mesmo que ele não precise. Se quiser, fazemos uma parceria, você traz o paciente e eu atendo!

Resumindo: esse é o teor sintetizado da conversa com esses médicos.

Que fique claro, essa é uma minoria, mas que existe.

Durante toda a semana, eu recebi e li indagações de médicos quanto ao suposto marketing que o Doutor Bumbum fazia.

Alguns médicos diziam que médico bom não precisa de marketing. Outros que o marketing é antiético ou que quem o aplica é charlatão.

Por esse motivo, quero lhe contar:

Se por um lado eu conheci alguns potenciais Doutores Bumbum, eu também conheci centenas de ótimos médicos que fazem marketing, com ética, e que nunca sofreram nenhum tipo de notificação ou cassação de seus CRMs.

Médicos que já entenderam que a relação médico paciente mudou com a era digital. Médicos que sabem que o melhor marketing é o bom atendimento (humanizado), mas nem por isso abrem mão de ferramentas como mídias sociais, site, blog e e-mail marketing.

Aquele médico que acredita que basta ser bom para ter paciente, isso não é mais verdade. Se no passado ele “nadava de braçada” na sua região de atendimento, atualmente ele precisa correr uma maratona para ter os mesmos resultados.

No passado ele não tinha praticamente nenhum concorrente, atualmente, são 460 mil médicos formados e com previsão de alta.

Do mesmo modo que palavras como diagnóstico e anamnese são ensinadas nos primeiros dias de aula, a palavra CONCORRÊNCIA é duramente ensinada nos primeiros anos trabalho.

Se já não bastasse o grande número de especialistas, muito provavelmente, para manter o seu consultório ativo, você terá que encarar uma concorrência desleal, a concorrência de outros Doutores Bumbum.

Aqueles que não medem esforços e nem escrúpulos para divulgar os seus serviços, serviços que nem aptos eles estão para realizar.

Muitas vezes, serão até profissionais de outras áreas (não médicos).

Quem não souber utilizar estratégias (éticas) de marketing para atrair e fidelizar pacientes vai perder espaço. É a lei natural do mercado!

Não espere que o CRM irá fiscalizar e punir todos os casos de má conduta. A melhor maneira de combater e excluir esse tipo de profissional do mercado é informar a população. É prestar serviço de utilidade pública, e isso, o marketing ético faz com maestria.

Em meados de 2010-2011, era praticamente impossível falar a palavra: marketing médico.

A classe era totalmente fechada para esse termo! Diariamente eu recebia comentários e até ofensas de médicos que não aceitavam. E, eu tive que batalhar muito até conseguir em 2012 emplacar um primeiro projeto na área.

Eis que em 2014 lancei a primeira versão do curso online Médico Celebridade. Mais uma vez, mais críticas do que alunos. Os que criticavam não aceitavam que era possível fazer um curso de marketing e mesmo assim pautar o conteúdo na ética.

Eles estavam enganados …

Já são mais de mil e cem alunos (médicos) inscritos nos meus cursos online de marketing médico. Sabe qual é a primeira aula de TODOS os cursos ministrados por mim? ÉTICA!

Se você já é aluno, sabe que é verdade.

Enfim, esqueça as falácias:

  • O médico não pode fazer marketing
  • Médico bom não precisa de marketing
  • O marketing é antiético
  • Médico que faz marketing é charlatão

São essas falácias e são os bons profissionais que me dão a força diária de continuar os meus projetos e cursos de marketing médico.

A minha missão é mostrar que é possíveltransformar para melhor a realidade de um consultório e a qualidade de vida do médico, sem que para isso, ele precise ser um Doutor Bumbum da vida.

O problema não é o marketing, e sim a forma como aplicá-lo.

Afinal: a diferença entre o veneno e o remédio é a dose.

Clique Aqui Se você tem dúvidas sobre as regras do Manual de Publicidade Médica.

Origado Doutor e sucesso na sua carreira 🙂

Vitor Jaci – especialista em Marketing Médico

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